PIAF UM HINO AO AMOR

Posted 00:51 by Imperial in




"Eu sempre quis cantar - como se eu sempre soubesse que um dia eu tomaria meu lugar na canção. Era como uma premonição que me vinha quando eu ouvia os aplausos”. (Edith Piaf)

Piaf é realmente um hino ao amor, mas haja sofrimento, mágoas, angústias e briga com jornalistas viu...

A vida de Edith Piaf sempre uma batalha. Abandonada pela mãe, a menina foi criada pela avó, dona de um bordel na Normandia. Edith convivia com prostitutas e criou imenso carinho a Titine, uma das "empregadas" da sua avó paterna. Dos 3 aos 7 anos de idade fica cega, recuperando-se milagrosamente. O pai a abandona e segue a arte dos malabares. Mais tarde o pai alcoólatra retorna ao bordel para buscar a filha. Titine insite para que a menina fique mais o pai a leva para seguir a vida circense. Um certo dia ele briga no circo e cansado de seguir ordens decide fazer malabares na rua. Edith nada satisfeita recolhia os trocados que as pessoas ofertavam ao seu pai, um dia se forma uma platéia e um homem pede que ela faça malabares também, o pai pede que ela faça alguma coisa para que eles contribuam e a menina surpreende a todos, inclusive ao pai soltando sua linda voz numa canção que Titine a ensinou. Aos 15 anos Edith Piaf decide abandonar o pai para cantar nas ruas de Paris. Em 1935 é descoberta por um dono de boate e neste mesmo ano grava seu primeiro disco. Piaf conhece o amor da sua vida, um lutador de boxe, casado e pai de dois filhos. O amor que ela sentiu por ele era tanto que pôde suportar a divisão. Num dia comum depois de muita bebedeira (Edith Piaf era uma versão mais ligth de Amy Winehouse) ela fala com o seu amado ao telefone e pede que ele vá a Paris visitá-la no primeiro vôo. Na manhã seguinte a cantora acorda com a notícia da queda do avião em que trazia o seu amor até Paris. É uma sequência de cenas fortes, até ela encontrar um soldado que a procura no hotel para mostrar uma música, ela muito arrogante o recebe após muita insistência, ele, Michel Vaucaire apresenta a música "Non, je ne regrette rien" composta em 1956, e gravada por Edith Paiaf a 10 de Novembro de 1960. Durante algumas cena em que a cantora se apresenta ela insulta os jornalista presentes acusando-os de estarem ali apenas para vê-la cair no palco e que com certeza esse fato os renderia vendas e mais vendas de jornais. Edith Piaf teve uma vida sofrida mas foi coroada com o sucesso internacional. Fama, dinheiro, amizades, mas também a constante vigilância da opinião pública. Durante o filme eu percebi um destaque para a imprensa, que por sinal Edith tinha um péssimo relacionamento. Na realidade é um filme muito inteligente e pede bastante atenção, a fotografia do filme é magnifíca e como diria Pingo, meu expert no assunto, são raros filmes antigos bem reproduzidos... O roteiro faz uma viagem interessante que cobra a sua atenção. No momento em que você assiste a uma cena de Piaf ainda jovem, a próxima cena traz ela na última noite de vida. Eu assiti e recomendo a todos, vale a pena conferir. Um momento que também me arrancou lágrimas foi quando um dos produtores diz que ela não consegue mais cantar, que é melhorar parar e ela diz: "Se eu não posso mais cantar chegou a hora de morrer...", ela faz a última apresentação e morre depois de cair no palco.
Ah, eu vi algumas semelhanças com "Mayza", e fiquei me pensando: Será que todo artista que vira estrela é assim, arrogante, grosso implicante, chato, cachaceiro? Aff, pior que nos temos excelentes artístas, os quais eu não preciso citar os nomes (para não me processarem), que têm atitudes semelhantes, de pedir que a platéia, que paga o show, que se cale...


Bom filme a todos e aceito sugestões de outros filmes para assistir e comentar aqui.


Edith Piaf - Édith Piaf (Édith Giovanna Gassion) nasceu em Paris, França no dia 19 de dezembro de 1915 e faleceu em Grasse, França no dia 10 de outubro de 1963. Foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson. Seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Édith Piaf está enterrada na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise. Seu sepultamento foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje, seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.
Adilton Imperial


2 comment(s) to... “PIAF UM HINO AO AMOR”

2 comentários:

Anônimo disse...

nossa vc descrev com tanta facilidade, q eu tive a impressao de estar vendo algumas senas do filme na tela do computador, parabens, mas nao compriende algumas coisas acho que deveremos marcar sim, pra que vc possa me explicar melhor rsrsrs abraços



Anônimo disse...

e haja adoração... rsrsrsr
mto bom o texto... a Edith foi uma revelação... cada geração temos pelo menos uma revelação que nos envolve de sentimentos estranhos, inquietos e imortais. Ela contribuiu pro andar da nossa carruagem... enfim, voltemos a 2009...